A importância das práticas integrativas na pandemia da covid-19

Parecer técnico-científico destaca efetividade e eficácia das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde no auxílio do manejo clínico da covid-19, na melhoria da resposta imunológica do paciente e, sobretudo, na promoção da saúde mental da população, em meio a transtornos psíquicos provocados pelo isolamento social imposto pela pandemia

Redação e edição: Katia Machado

Revisão científica: Ricardo Ghelman, Gelza Matos Nunes e Caio Portella

A pandemia da Covid-19 nos traz muitos desafios, entre eles o de se alcançar o bem-estar físico e emocional. O Parecer Técnico-Científico do Uso de Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI) e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) para o Enfrentamento da Pandemia da Covid-19, encomendado pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) ao Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIN), destaca a efetividade, a eficácia e a segurança das PICS em três dimensões da pandemia da Covid-19: no auxílio do manejo clínico de quem foi afetado pelo vírus, na melhoria da resposta imunológica do paciente e, sobretudo, na promoção da saúde mental e do bem-estar psíquico, frente às mudanças que a pandemia provocou em todo o mundo. Lançado neste ano de 2021, o documento é baseado na atualização de um mapeamento das evidências científicas das PICS, produzido por especialistas em MTCI/PICS do CABSIN, do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde da Organização Pan-Americana da Saúde (Bireme/Opas/OMS) e da Rede MTCI Américas, envolvendo vários países . 

O trabalho científico chama atenção para o papel que a enfermagem cumpre neste contexto pandêmico, promovendo as PICS em todos os níveis de atenção à saúde.

“Já é uma tendência global as práticas integrativas  fazerem parte do contexto de prevenção da saúde e do bem-estar físico e emocional. E, durante a pandemia, isso ficou ainda mais evidente, ocupando um papel de importância na saúde mental, na redução do estresse e no aumento da imunidade, fatores que possibilitam ampliar o processo preventivo e de recuperação de cada indivíduo na Covid-19”, realça a coordenadora da Comissão Nacional de Práticas Integrativas em Saúde do Cofen.

Segundo Claudia Ferreira, que é enfermeira integrativa e especialista em Yoga Restaurativa, a enfermagem é uma profissão, que alinhada com os princípios integrativos, tem um olhar integral e holístico sobre a pessoa. 

O que o CABSIN reconhece e enfatiza, ainda, por meio do parecer técnico-científico, é que sejam sempre adotadas as medidas sanitárias recomendadas nacional e internacionalmente, como o uso de máscaras, o distanciamento social, e especialmente, a vacinação. Esta última é considerada a forma mais eficaz de conter a contaminação, a transmissão, o adoecimento e o surgimento de novas variantes do coronavírus, prevenindo casos severos da doença e evitando hospitalizações e mortes preveníveis. O site da OMS possui informações detalhadas sobre a segurança e eficácia delas e como funcionam estas vacinas.

Achados científicos integrativos

No primeiro mapeamento realizado pelo CABSIN, Bireme e Rede MTCI Américas, em 2020, foram analisadas 126 revisões sistemáticas e estudos clínicos controlados, distribuídos em uma matriz com 62 intervenções (18 de fitoterapia, 9 terapias mente-corpo, 11 da Medicina Tradicional Chinesa, 7 medicamentos dinamizados homeopáticos e antroposóficos e 17 suplementos).

“Incluímos revisões para doenças respiratórias agudas, como influenza e H1N1, de sintomatologia semelhante a fase clínica inicial da Covid-19 e encontramos uma revisão específica para o coronavírus”, detalha o médico e presidente do CABSIN, Ricardo Ghelman. 

O levantamento mostra que algumas práticas da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), incluindo medicamentos fitoterápicos, técnicas de relaxamento e respiração, e as terapias mente-corpo, como yoga e meditação, contribuem significativamente para a melhoria da resposta imunológica do paciente com Covid-19, para a prevenção de infecções respiratórias em adultos e na promoção da saúde mental de pessoas que vivem em meio ao crescimento de problemas de ansiedade, estresse e depressão. 

O mapa destaca 67 resultados, entre eles 14 relativos à resposta imunológica, 23 à saúde mental, 25 à gestão clínica complementar da infecção e cinco outras.

“Os resultados apresentam uma visão geral das promissoras contribuições das medicinas tradicionais, complementares e integrativas (MTCI)  para várias dimensões da pandemia da Covid-19, especialmente no campo da saúde mental. É direcionado a pesquisadores e profissionais de saúde especializados em saúde integrativa, ou seja, em PICS”, descrevem os pesquisadores-coordenadores do trabalho científico, Gelza Nunes, Mariana Schveitzer, Caio Portella, Ricardo Ghelman e Carmen Verônica Abdala.  

De acordo com os autores, a maioria dos resultados da atividade antiviral relatados no primeiro mapeamento refere-se a vírus respiratórios em geral, e não especificamente ao SARS-CoV-2, que naquele momento inicial do trabalho investigativo apresentava apenas uma revisão sistemática e 125 estudos clínicos controlados.

“Essas informações podem apoiar e estimular novas pesquisas com produtos naturais, descobrindo efeitos significativos para o manejo dos sintomas da infecção, é o caso de plantas como a Equinácea purpúrea, Curcuma longa e o uso de probióticos para apoio imunológico. Já, no parecer técnico-científico em 2021, foram detectadas 41 revisões sistemáticas específicas para a Covid-19, na área das MTCI / PICS, com ênfase na MTC”, realça Ghelman.

Manejo clínico da Covid-19 com recursos integrativos

O presidente do CABSIN lembra que a oferta de PICS pelos profissionais da saúde na pandemia da Covid-19 deve sempre obedecer aos princípios da própria Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde, que por sua vez seguem as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), ou seja, o respeito à integralidade do cuidado, preservando os critérios de segurança e eficácia baseados em evidências. Desta forma, mediante qualquer suspeita de infecção por Covid-19, deve-se seguir os protocolos oficiais recomendados pelas autoridades sanitárias brasileiras, considerando o diagnóstico, a transmissibilidade, as fases da doença (início da infecção, fase inflamatória, pós-recuperação), de forma a oferecer de forma complementar e racional as abordagens terapêuticas, contribuindo no cuidado biopsicosocioespiritual antes, durante e após a infecção, conforme reforça o próprio Parecer Técnico-Científico.

Na seleção de publicações realizada em 2020, por conta do mapeamento das evidências científicas, e atualizada em 2021, face ao parecer técnico-científico, foram encontrados 23 artigos relacionados especificamente ao manejo clínico da Covid-19, nas diferentes fases da doença. Dentre os achados, destacam-se os medicamentos fitoterápicos da MTC, conhecidos por seus efeitos na imunomodulação  e auxiliares no tratamento de infecções de vias aéreas superiores, pneumonia e outras doenças respiratórias. Usados também em casos de Covid-19, no segundo estágio da doença (fase inflamatória), esses medicamentos apresentam efeitos positivos, quando usados juntamente com o tratamento usual da farmacologia ocidental, conforme mostraram os estudos.

“A melhoria dos quadros de pneumonia foi avaliada através de imagens de tomografia computadorizada do tórax, além da resolução dos sintomas, redução de tempo de recuperação da Covid-19 e no avanço de estágio médio para severo”, explicam os pesquisadores no parecer técnico-científico.

O documento traz uma lista dos medicamentos da MTC que auxiliam o sistema respiratório, destacando o fitoterápico Lian Hua Qing Wen, que segundo a visão fisiopatológica tradicional chinesa este medicamento expulsa o vento frio e remove as toxinas do pulmão, eliminando a moléstia para o exterior pelo nariz.

“O medicamento é usado na China, principalmente, para tratar a gripe, apresentando atividade antiviral e melhora clínica em uma série de quadros clínicos da gripe, assim como na Covid-19”, realçam os pesquisadores no texto do parecer.

Segundo eles, este medicamento, administrado em conjunto com o tratamento farmacológico padrão da medicina convencional ocidental, apresentou efeito positivo em pacientes com todos os níveis de gravidade da Covid-19, aliviando os sintomas de tosse, febre, fadiga, dor muscular e cefaléia e reduzindo os sintomas da pneumonia em fase inicial e inflamatória. Segundo a literatura, a fórmula não apresentou efeitos adversos relevantes, colaborando no manejo da fase de crítica de tempestade de citocinas induzida pelo vírus.  

Alguns compostos fitoterápicos da MTC apresentaram efeito positivo no estágio grave da Covid-19, devido a sua eficácia no tratamento de pneumonia grave com grande comprometimento do infiltrado  pulmonar, reduzindo significativamente a mortalidade. Conforme o levantamento, a proteção para lesão pulmonar aguda acontece por meio de atividades anti-inflamatórias e antioxidantes. A eficácia, nesse caso, foi demonstrada pela menor duração do uso de ventilação mecânica, melhoria de imagens pulmonares da tomografia torácica e redução da mortalidade, quando empregados os medicamentos fitoterápicos da medicina chinesa.

Confira também outras produções do CABSIN sobre o uso da aromaterapia e das plantas medicinais.

Quanto à resposta imunológica

No mapa de evidências de 2020, duas plantas medicinais com comprovado efeito imunoestimulante em infecções respiratórias por rinovírus e pneumococos surgem como candidatos, Equinácea purpúrea e Viscum album, respectivamente. O PTC de 2021 reúne sete artigos relacionados à resposta imunológica. Entre os achados, destaca-se uma revisão sistemática com metanálise, que demonstrou potencial positivo da suplementação de vitamina C e vitamina D para a prevenção de infecções respiratórias em adultos, porém apenas naqueles indivíduos com deficiência vitamínica. Outra revisão sistemática de ensaios clínicos apresentou o potencial positivo da suplementação de micronutrientes (oligoelementos selênio e zinco) e o efeito positivo da suplementação de nutracêuticos, vitaminas e probióticos para prevenção de infecções respiratórias na população em geral, realçando, também, o potencial positivo do adequado nível de Vitamina D na prevenção de infecções virais e do uso parenteral de vitamina C em grandes doses conduzido de forma controlada por equipe médica . 

Os pesquisadores esclarecem, ainda, com base em uma revisão sistemática identificada no mapeamento científico, que a vitamina A desempenha um papel importante no aumento da função imunológica e uma função reguladora tanto na resposta imune celular quanto humoral. Além disso, a suplementação de vitamina A para bebês mostrou potencial para melhorar a resposta de anticorpos após algumas vacinas.

“A revisão indica que a Vitamina D desempenha um papel vital na modulação de respostas imunes inatas e adaptativas. Entre os oligoelementos, o selênio e o zinco mostraram efeitos imunomoduladores favoráveis em infecções respiratórias virais. Micronutrientes podem ser benéficos especificamente na população idosa com depleção nutricional. Em relação aos probióticos, o mapa destacou uma associação significativa entre o aumento da função imunológica e microbiota intestinal, além  da produção de uma melhor resposta imunológica de vacinas quando administrados em conjunto”, detalham os especialistas no parecer técnico-científico.

Promoção da saúde mental

Segundo os coordenadores do trabalho, os benefícios das MTCI/PICS sobre a saúde mental, relacionada à pandemia da Covid-19, envolvem duas condições: uma referente ao quadro de ansiedade, estresse e depressão, relacionado diretamente à mudança no estilo de vida, face ao isolamento social; e outra relacionada à síndrome de estresse pós-traumático pós-covid-19, como consequência dos meses de isolamento social, seja como sequela da sobrevivência à Covid-19 ou de burnout (esgotamento físico e mental resultante de situações de trabalho desgastante por longo tempo) dos profissionais de saúde e cuidadores dos pacientes de Covid-19.

Foram localizados 15 artigos relacionados à saúde mental no PTC. Entre as pesquisas analisadas, destaca-se uma revisão sistemática com metanálise que demonstrou como a chamada Terapia Psicológica baseada em Enfermagem, e a Técnica da Liberação Emocional contribui no tratamento da depressão e da ansiedade em pessoas afetadas pela Covid-19.

“A chamada Terapia Psicológica baseada em Enfermagem, descrita como um processo unificado com o plano de tratamento, incluindo treinamento de respiração e orientação psicológica, foi recomendado como tratamento de primeira linha para o gerenciamento de crises psicológicas em pessoas afetadas pela Covid-19. E a Técnica da Liberação Emocional, através do método da acupressão, estimula pontos relacionados às emoções, auxiliando no alívio de transtornos psíquicos, como ansiedade, estresse e depressão”, detalham os pesquisadores do estudo. 

Uma outra revisão sistemática demonstrou a efetividade e eficácia da yoga e da meditação para os sintomas do Transtorno do Estresse Pós-traumático, bastante frequente durante a pandemia. A prática da yoga, de tradição oriental, mas que se torna cada vez mais comum no mundo inteiro, face a sua capacidade de trazer relaxamento, concentração e tranquilidade mental, além de outros  tantos benefícios (sobre esta prática, leia “Yoga à luz da Ciência”), mostrou-se eficaz, segundo um ensaio clínico randomizado, para casos de depressão e luto, em mulheres após o nascimento do filho morto.

“A redução do cortisol no corpo, associada à ativação do sistema nervoso parassimpático, melhora a capacidade de adormecer e de permanecer dormindo”, realça o parecer técnico-científico.

Uma outra revisão sistemática mostrou efeito positivo da yoga e da dança para distúrbios psicológicos, como estresse, ansiedade e depressão, associados à redução de movimento e atividades e à redução de interação social, durante o isolamento social.

“A possibilidade de serem realizadas em casa, com instruções e acompanhamento através de vídeos, a yoga e a dança se apresentam como formas de atividades físicas que atendem às recomendações da OMS em relação ao isolamento ou distanciamento social”, justificam os pesquisadores.

O efeito positivo da yoga na redução da ansiedade, estresse e aumento do bem-estar apareceu, também, em revisão rápida e em ensaio clínico randomizado trazidos pelo mapeamento. Neste último, os exercícios de respiração da yoga, chamados de pranayamas, apresentaram efeito positivo na melhoria de parâmetros fisiológicos da função pulmonar, diminuindo a ansiedade dos indivíduos em isolamento social.

Um dos artigos identificados, referente a uma revisão rápida, elucida os efeitos positivos das intervenções autoguiadas, baseadas na meditação mindfulness (exercícios de respiração, práticas baseadas em atitudes de não julgamento e relaxamento), e da música, em casos de depressão, ansiedade e estresse, resultantes do período de quarentena da Covid-19. Segundo o parecer técnico-científico, as intervenções autoguiadas são definidas como práticas disponíveis via smartphone e aplicativos, baseados na web, sem supervisão ou orientação presencial de um treinador ou profissional de saúde mental.

O mesmo observou-se em relação à intervenção da música, que promoveu a redução do estresse, da ansiedade e do humor negativo. A música relaxante atuou como um redutor de estímulos negativos, permitindo que os ouvintes se concentrassem em pensamentos agradáveis, nos ritmos constantes, lentos, repetitivos e fluidos da música, reduzindo a agitação, a ansiedade, a raiva, os pensamentos negativos e a agressividade em pessoas em situações de isolamento social, semelhantes à pandêmica.

Um ensaio clínico randomizado controlado, apresentando o efeito do treinamento de relaxamento respiratório, varredura corporal através da  meditação mindfullness, técnicas de “refúgio” e método do abraço de borboleta, reduziu sintomas de ansiedade e depressão de pacientes internados com Covid-19. Os participantes ouviram as orientações para a meditação em seus celulares, enquanto estavam internados e seguiram as instruções para o treinamento de intervenção em horário fixo, todos os dias durante duas semanas.

Outros dois ensaios clínicos randomizados para a Covid-19 demonstraram que profissionais de saúde em hospitais, incluindo unidades de terapia intensiva, que participaram de um programa de meditação, experimentaram uma redução significativa nos sintomas de depressão, ansiedade e síndrome de estresse pós-traumática.

Segundo o parecer, além da meditação mindfullness, destacam-se nesse contexto de promoção do bem-estar psicológico, em meio à pandemia da Covid-19, e como apoio social em situações de isolamento social, as técnica de relaxamento muscular progressivo, o Tai Chi e o Qigong on line (confira também “À luz da ciência, as práticas corporais da Medicina Tradicional Chinesa”), a terapia do riso e a intervenção de discussão de artes visuais.

Os estudos científicos, conforme recomendações feitas no parecer técnico-científico, apontam para o fato de o distanciamento social e a quarentena exigirem intervenções terapêuticas para a promoção da saúde mental e a melhoria de quadros depressivos, ansiedade, estresse e bem-estar.

“A literatura já concluiu que os recursos públicos de saúde mental são finitos e os serviços de saúde mental atualmente disponíveis dificilmente atenderão às demandas emergentes neste contexto da Covid-19. As PICS então se somam a este cenário”, realçam os coordenadores do estudo. 

Gelza Nunes, Mariana Schveitzer, Caio Portella, Ricardo Ghelman e Carmen Verônica Abdala lembram que a pandemia chamou atenção para um contexto complexo de saúde mental, do qual também fazem parte os profissionais da saúde, incluindo a enfermagem.

“Esses profissionais passam a maior parte de sua carga horário de trabalho com pacientes, enfrentando muitas vezes a indisponibilidade de recursos de cuidado, somado ao alto nível de infecção do vírus, fato que elevou substancialmente a incidência como a taxa de mortalidade pela Covid-19. Como resultado, a equipe da linha de frente e os pacientes da Covid-19 têm sofrido uma grande crise psicológica, com sentimentos de desamparo e insegurança, ansiedade, insônia, medo, pânico, frustração, irritabilidade, comportamento agressivo e burnout”, destacam. 

Para trazer essas informações para o público geral, traduzindo toda esta complexidade de forma simples, o CABSIN também produziu e publicou, em parceria com o Cofen, o livro digital “A incrível jornada da enfermeira Mari na luta contra a covid-19”, que conta a história de um dia na vida da enfermeira brasileira Mari, no atendimento aos pacientes e na interação com colegas: pela manhã, atuando na atenção primária; à tarde, na atenção hospitalar. 

O livro, produzido por meio de uma parceria com o artista e escritor José Santos e o cientista e médico Ricardo Ghelman, adota uma linguagem bilíngue entre arte e ciência, literatura infantil e para adulto, linguagem científica e de cordel, criado especialmente para apresentar a imunologia do Covid-19 de forma acessível. Este livro, complementar ao Parecer Técnico-Científico, tem o objetivo de auxiliar as famílias e os profissionais de saúde e disseminar o papel da enfermagem, em parceria com toda equipe multiprofissional de saúde, no enfrentamento à pandemia da Covid-19.