Dr. Ricardo Ghelman, Presidente Fundador e atual Vice-Presidente do CABSIN, é um dos consultores convidados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a elaboração do documento.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reuniu, entre 28 e 30 de novembro de 2023, na sede da entidade em Genebra, na Suíça, cerca de 30 consultores experts, de diversas partes do mundo, além de membros da própria OMS, para a reunião denominada WHO GLOBAL EXPERT CONSULTATION MEETING ON THE DRAFT OF TRADITIONAL MEDICINE STRATEGY 2025-2034. Aequipe de trabalho se dedicou em três dias intensos a revisar e propor sugestões ao documento Estratégia 2025-2034 para as Medicinas Tradicionais Complementares e Integrativas (MTCI).
A Estratégia em vigor é a estabelecida para o decênio 2014-2023. A decisão da entidade, conforme solicitado pelos seus Estados-Membros na Assembleia Mundial da Saúde em maio 2023, foi pela prorrogação da vigência do documento até 2025, de modo que seja possível ampliar os debates e consultas para a construção do planejamento do novo documento norteador, que definirá as ações entre 2025 e 2034.
Um grupo de trabalho, liderado pelo chefe da Unidade de Medicina Tradicional, Complementar e Integrativa (MTCI) da OMS, Dr. Kim Sungchol, foi convocado para elaborar o documento. Depois disso, o texto será submetido à análise dos 194 países membros da OMS ao longo dos próximos dois anos. O Prof. Dr. Ricardo Ghelman, consultor da OMS há 5 anos, Presidente fundador e atual Vice-Presidente do CABSIN, foi um dos consultores ouvidos em Genebra pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a elaboração do documento. Ele foi um dos representantes das Américas no encontro, junto com outros dois professores do Canadá. O Brasil segue as estratégias da OMS para Medicina Tradicional desde 2002 e estabeleceu sua política nacional (PNPIC) em 2006.
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Sugestões e propostas dos Estados Membros também serão consideradas para agregar o que já vem sendo elaborado pela OMS sobre Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI). Neste documento, que já tem mais de 80 páginas, os consultores buscam incluir resposta aos pedidos dos países por evidências e dados para informar políticas e práticas, padrões e regulamentações globais para garantir segurança, qualidade, acesso e uso equitativos e apoio aos avanços científicos, inovadores e tecnológicos nas práticas da medicina tradicional, assim como promoção de forma respeitosa ao conhecimento indigena e a saúde planetária que devem ser preservados. Além disso, os dados servirão também como base para nortear e implementar as políticas nacionais de MTCI, Plantas Medicinais, Saúde Indigena, Biodiversidade de todos países, como recomendado pela última reunião do G20 em direção a todas pessoas, de todas as idades e do planeta. |
AUTORES
Anderson Machado
Jornalista
Willian de Andrade
Design e direção arte


