Iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo é realizada em parceria com o Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIN)
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, em parceria com o Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIN), lança um curso inovador sobre Terapias Externas Antroposóficas pela primeira vez no SUS em São Paulo Esta formação, realizada no Centro de Referência PICS Bosque da Saúde, é direcionada para 40 profissionais de saúde para aplicação de terapias que combinam técnicas de medicina popular européia baseados na Antroposofia. A iniciativa faz parte de uma estratégia de capacitação que prevê ainda uma pesquisa avaliando custo e efetividade das intervenções nos pacientes atendidos no SUS.
O curso, com duração de 40 horas, aborda diversos temas, desde a introdução à Antroposofia até o ensino prático , com indicações e benefícios das Terapias Externas Antroposóficas. As Terapias Externas Antroposóficas (TEA) são recursos terapêuticos aplicados sobre a pele, que empregam substâncias de origem vegetal, mineral e animal com a finalidade de estimular as forças auto regenerativas, promotoras de saúde e geradoras alívio de sintomas agudos e crônicos. Esses recursos seguem os princípios da Antroposofia aplicada à Saúde, incluída na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Ministério da Saúde em 2006, e que oferece diversos recursos de cuidado para os diferentes níveis de atenção com baixo custo e apresentam grande efetividade.
Entre as práticas ensinadas estão compressas quentes com diferentes infusões, cataplasmas de variados ingredientes naturais e escalda-pés. Estas técnicas são reconhecidas por aliviar sintomas psíquicos como ansiedade, depressão, insônia e síndrome do pânico, além de sintomas orgânicos como dor e febre. Além das aulas teóricas expositivas, os participantes têm a oportunidade de vivenciar práticas, observar fenômenos e propor planos terapêuticos.
Um dos critérios para a realização do curso foi o compromisso dos participantes em serem multiplicadores da Terapia Externa Antroposófica em seus estabelecimentos de saúde. Isso demonstra a intenção da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo em expandir e integrar essas terapias ao sistema de saúde público, proporcionando tratamentos mais holísticos e integrativos à população. Além das técnicas de terapia, o curso também aborda a importância da pesquisa e das evidências na área. Na programação, estão previstos estudos de pesquisas que validam e aprofundam o conhecimento sobre a Medicina Antroposófica e suas aplicações na saúde. Isso reforça o embasamento científico das práticas ensinadas.
Junto com Recife-PE e Brasília-DF, São Paulo-SP é a terceira capital a introduzir esta capacitação no SUS, como experiências inovadoras para serem implantadas nos próximos anos em todo Brasil. Após a aula inaugural apresentando conceitos fundamentais proferida pelo Prof Dr. Ricardo Ghelman, médico com experiência clínica há 30 anos com medicina antroposófica, doutorado e pós doutorado na área pela UNIFESP e docente da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica (ABMA), o curso é ministrado, pelas enfermeiras Mônica Melo, Rosângela Sampaio Mesquita da Silva e Valéria Tiveron de Souza, docentes especializadas na área e membros da Associação Brasileira de Enfermagem Antroposófica (ABEA).
A parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e o CABSIN evidencia o compromisso em oferecer tratamentos inovadores e eficazes, baseados em uma abordagem complementar e integrativa e holística da saúde. A experiência vai servir de modelo para expandir a formação pelo Brasil.
O curso tem financiamento do Instituto Mahle.
Saiba mais sobre o Comitê Científico de Medicina Antroposófica.
AUTORES
Anderson Machado
Jornalista
Willian de Andrade
Design e direção arte


















