Brasília, juntamente com Recife e São Paulo, está entre as cidades pioneiras na introdução deste tipo de capacitação no SUS.
Uma cerimônia de formatura marcou o encerramento do Curso de Aperfeiçoamento das Terapias Externas Antroposóficas (TEA) em Brasília. A formação, uma iniciativa da Fundação Oswaldo Cruz Brasília (Fiocruz Brasília) em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), com apoio do Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIN), teve como objetivo capacitar profissionais e técnicos de saúde na aplicação das TEA.
O programa abordou desde a introdução à Antroposofia até práticas e técnicas específicas, enfatizando as indicações e benefícios das TEA. As Terapias Externas Antroposóficas são conhecidas por utilizar técnicas de massagens apoiadas por compressas e óleos de origem vegetal, mineral e animal aplicadas sobre a pele, visando estimular processos de autocura e equilíbrio do organismo. Estas práticas são reconhecidas por promover saúde e aliviar sintomas de condições agudas e crônicas.
A cerimônia de formatura contou com a presença de representantes da Secretaria de Saúde, Fiocruz-Brasília, Câmara dos Deputados, Ministério da Saúde e do Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIN), representado pelo Vice-Presidente, Dr. Ricardo Ghelman, que foi um dos professores do curso.
Brasília, juntamente com São Joao Del Rei, Recife e São Paulo, está entre as cidades pioneiras na introdução deste tipo de capacitação no SUS. O curso de TEA no Distrito Federal é um exemplo pioneiro que pode servir de modelo para a implementação dessas práticas em todo o Brasil. A ideia é que, ao capacitar profissionais de saúde em terapias externas antroposóficas, essas práticas possam ser integradas de forma eficaz nos três níveis de atenção à saúde no SUS, ampliando as opções de tratamento disponíveis para a população, expandindo as opções terapêuticas disponíveis no SUS e abrindo caminho para uma abordagem mais holística e inclusiva com recursos disponíveis nas diferentes Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI). Estas práticas complementam os tratamentos convencionais, oferecendo uma ampliação no cuidado que podem ser particularmente úteis em casos de doenças crônicas, manejo da dor, transtornos mental e bem-estar geral.
O curso teve financiamento de emenda parlamentar da deputada Érica Kokay.
AUTORES
Anderson Machado
Jornalista
Willian de Andrade
Design e direção arte


