Evidências científicas sobre a auriculoterapia atestam que a modalidade terapêutica complementar é decisiva no tratamento das dores agudas e crônicas, na insônia, ansiedade e depressão e na cessação do tabagismo. 

Redação e edição: Katia Machado

Revisão científica: Ricardo Ghelman, Caio Portella e Gelza Matos Nunes

Inspirada na Medicina Tradicional Chinesa e reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma terapia de microssistema, ou seja, uma intervenção sobre uma parte do corpo que atua, por sua vez, no corpo inteiro, a auriculoterapia avança mundo afora como método terapêutico eficaz no tratamento de problemas físicos e psíquicos.

A prática se dá pela estimulação de pontos específicos do pavilhão auricular, que atuam sistemicamente sobre sintomas orgânicos e psíquicos. Segundo os estudiosos do método terapêutico, os pontos auriculares são importantes meios para o tratamento de doenças, dores e outros desequilíbrios do corpo e da mente.

“Podemos citar, em especial, os efeitos da auriculoterapia no controle da dor aguda e crônica, como cefaleia, lombalgia, dor pós-operatória, dismenorreia, assim como nos transtornos nutricionais e metabólicos, como diabetes, dislipidemias e obesidade, e nos distúrbios mentais, relacionados ao tabagismo, à insônia, à depressão e à ansiedade”,

listam os pesquisadores e professores Bernardo Diniz Coutinho, do Departamento de Fisioterapia e do Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Família da Universidade Federal do Ceará (UFC), e Adair Roberto Soares Santos e Marcos Lisboa Neves, do Laboratório de Neurobiologia da Dor e Inflamação, do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Na prática, a auriculoterapia consiste em estimular pontos específicos na orelha do paciente com a aplicação de sementes ou outras formas de estímulo manual, conforme a tradição da Medicina Chinesa, para quem a orelha está direta ou indiretamente ligada à 12 meridianos, ou empregando pequenas agulhas de acupuntura (1).

Auriculoterapia no SUS

Ofertada de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em um rol de 29 recursos complementares e integrativos que fazem parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Ministério da Saúde, a auriculoterapia também angaria sucesso no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2017 e 2019, houve um aumento na oferta de auriculoterapia na ordem de 10,4 vezes mais de 40.818 para 423.774 procedimentos na atenção primária à saúde, onde concentra-se a atuação das práticas integrativas e complementares de saúde (PICS).

Na média e alta complexidade, onde as PICS têm menor expressão, mas não menos importância, dos 1.463.183 procedimentos complementares e integrativos ofertados no ano de 2019. O montante de 492.005 procedimentos foi referente à auriculoterapia, superando os 483.554 registros de acupuntura no mesmo ano.

O crescimento da auriculoterapia deve-se a vários fatores, analisam os pesquisadores ouvidos por esta reportagem.

“A capacitação em auriculoterapia de profissionais da atenção básica, desenvolvida pelo Universidade Federal de Santa Catarina e a Coordenação Nacional da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde, é um dos fatores que impulsionou a auriculoterapia no país”,

destacam os professores Santos, Neves e Coutinho. Sobre o curso de capacitação semipresencial em auriculoterapia para profissionais de saúde de nível superior da atenção básica, veremos mais a seguir.

Esta parceria entre o Ministério da Saúde e a UFSC resultou, ainda, em uma coletânea de recomendações para a prática de auriculoterapia, destinadas ao tratamento complementar do tabagismo, insônia, ansiedade, obesidade e lombalgia, condições frequentes tratadas nas unidades básicas de saúde. Lançada em dezembro de 2020, esta coleção, composta por cinco guias, foi elaborada por professores da UFSC, com base em ensaios clínicos, indicando com infográficos os pontos auriculares conforme os diagnósticos e as queixas dos usuários das unidades de saúde. As recomendações trazem, também, o tempo de tratamento e os trabalhos científicos que embasam as indicações. Os guias completos e as sínteses podem ser acessadas no site do projeto.

Nayara Resende Pena, da Coordenadoria de Promoção da Saúde e Controle do Tabagismo da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, conta que o método terapêutico é uma indicação frequente no tratamento de vários problemas de saúde, em especial do tabagismo. Apoiada nas evidências científicas, a Secretaria de Estado de Saúde de MG também elaborou um documento com diretrizes para os profissionais de saúde quanto ao uso da auriculoterapia no apoio à cessação ao tabagismo. “O material traz as orientações para a oferta da auriculoterapia de forma integrada ao tratamento do tabagismo nas unidades de Atenção Primária à Saúde, em diálogo com o Programa Nacional do Controle do Tabagismo (PNCT)”, detalha Nayara.

Com base no Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), ela informa que o estado, a exemplo de tantos outros, apresenta um cenário promissor em relação à prática da auriculoterapia: o número de procedimentos passou dos 13.329, em 2017, para 100.213, em 2019. “O estado, assim como o Ministério da Saúde, tem trabalhado junto aos municípios no fomento da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, por meio de apoio técnico institucional aos municípios, articulação com universidades para a formação de profissionais, com agendas de educação permanente para os gestores de saúde e avaliação e monitoramento dessa prática no SUS. Além disso, Minas Gerais fomenta essas ações por meio de uma Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, publicada em 2009”, informa.

Em Fortaleza, capital do Ceará, a prática foi sugerida para os casos de dores articulares causadas pelo vírus da Chikungunya, que, em 2016, se alastrou no estado. “Seu uso na população com Chikungunya segue os princípios utilizados para tratamento de qualquer outra dor crônica de origem musculoesquelética. A seleção dos acupontos deve se basear nos pontos correspondentes a estrutura acometida, nos pontos ativos (dolorosos), identificados na palpação, e nos pontos de ação específica na modulação da função imune e analgésica”, ressalta Bernardo Coutinho, que desenvolveu um projeto de pesquisa para avaliar a eficácia da auriculoterapia no tratamento da dor e da incapacidade dos pacientes com febre  chikungunya, vinculado ao  Programa Interinstitucional de Doutorado em Ciências da Reabilitação da Universidade Federal de Minas Gerais e a UFC.

Coutinho orienta que a estimulação deve ser realizada pela acupressão dos acupontos, utilizando sementes de mostarda torrada, fixadas na pele com fita micropore e recomendam: “Realizar três estímulos ao dia, com duração de um a três minutos por ponto, mantendo o tratamento por seis dias até retorno para próxima consulta. Cinco atendimentos com frequência semanal podem ser suficientes para promover uma redução clinicamente relevante da dor”, sugere.

Evidências científicas da prática da auriculoterapia

Para os especialistas, a auriculoterapia ganha expressão no país face também à produção crescente de evidências científicas, que demonstram a efetividade da auriculoterapia para várias condições de saúde. “Somado a isso, tem o fato de a prática ser recomendada pela OMS e pelo Ministério da Saúde”, realçam os pesquisadores.

O mapeamento das evidências clínicas da auriculoterapia, realizado pelo Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIN) e o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde da Organização Pan-Americana da Saúde (Bireme/Opas/OMS), como parte de uma série de levantamentos sobre a aplicação clínica das Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICS), que fazem parte da PNPIC, comprova o quanto esta prática integrativa e complementar contribui para o cuidado de diferentes problemas de saúde.

Sob a coordenação de Santos, Neves e Coutinho, o mapa mostra que a auriculoterapia é potencialmente eficaz, por exemplo, no tratamento da hipertensão arterial, segundo a pesquisa ‘O efeito da terapia auricular na pressão arterial: uma revisão sistemática e meta-análise’. Esta revisão, publicada em 2020, revela que o método de estimulação auricular associado às drogas anti-hipertensivas pode ser mais eficaz que os medicamentos usados isoladamente para o controle da hipertensão arterial (2).

Por sua vez, a análise conjunta de sete estudos sobre a prática verificou que a intervenção isolada ou associada com dieta e/ou exercício foi decisiva na redução do peso, do índice de massa corporal (IMC), da circunferência da cintura (CC), da relação cintura/quadril (RCQ), da massa gorda corporal (MFC) e da percentagem de gordura corporal (BFP), como mostra matéria produzida por este Núcleo de Tradução do Conhecimento das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (NTC/MTCI-PICS), com base no mesmo levantamento científico. A intervenção foi analisada em comparação com uso de fita cirúrgica com dieta e/ou exercício ou nenhum tratamento.

Os coordenadores do mapeamento reafirmam a importância que a prática integrativa possui para o manejo de algumas condições de saúde. “Por meio deste grande esforço de síntese das revisões dos estudos clínicos, foi possível observar o impacto que a auriculoterapia pode apresentar para várias condições de saúde, como transtornos mentais, dor e transtornos nutricionais e metabólicos, que promovem agravo para a saúde humana”, frisam, ao revisitarem alguns dos estudos que integram o mapeamento (3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14).

De acordo com os pesquisadores, a ciência também vem elucidando os mecanismos de ação da auriculoterapia por meio dos estudos das interações entre a psique, os sistemas nervoso, endócrino e imunológico. Trata-se, neste caso, da visão da psiconeuroendócrinoimunologia (PNEI), que exige uma metodologia complexa para avaliar, simultaneamente, parâmetros imunes, hormônios, tônus vagal e atividade cerebral mensurada pela ressonância nuclear magnética. “Há disponíveis estudos com alto rigor científico, que avaliam desde as propriedades clinimétricas dos métodos diagnósticos utilizados na auriculoterapia, estudos pré-clínicos, realizados em mamíferos não humanos, que avaliam os mecanismos neuroimunofisiológicos de ação da prática, estudos de efetividade clínica, como os ensaios clínicos randomizados controlados, avaliando a eficácia e a segurança, estudos observacionais e qualitativos e revisões sistemáticas com metanálises”, confirmam.

Considerando que muitas patologias estão associadas a um desequilíbrio do sistema nervoso autônomo, que leva a estresse, hipertensão arterial, constipação intestinal, gastrite e arritmias, um dos principais mecanismos associados à eficácia da auriculoterapia é o estímulo do tônus vagal parassimpático. É reconhecido que a estimulação do nervo vago nestas regiões diminui a pressão arterial, a frequência cardíaca e respiratória, induz estados de relaxamento e facilita funções como a digestão.

Por este motivo, há um crescente interesse dos pesquisadores em identificar as vias neuroimunofisiológicas ativadas pela auriculoterapia, como a via anti-inflamatória dependente dos reflexos autonômicos vagais, que atuam no controle da dor e da inflamação, assim como dos transtornos mentais, que implicam o controle e a regulação do tabagismo, da insônia, da depressão e da ansiedade. O mesmo acontece em relação aos distúrbios nutricionais e metabólicos, como diabetes, dislipidemias e obesidade.

Formação em auriculoterapia: baseada nas evidências

Com base também nas evidências científicas, a formação em auriculoterapia, oferecida a profissionais de saúde de nível superior da Atenção Primária em Saúde (APS) do SUS pela UFSC, em parceria com a Coordenação Nacional da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde, já qualificou dez mil médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros, com previsão de capacitar mais cinco mil. O curso é estruturado em duas etapas obrigatórias: a etapa a distância (EaD), organizada em cinco módulos autoinstrucionais sequenciais; e a etapa presencial. A fase EaD é formada por 75 horas/aula, enquanto a presencial consiste em uma única aula prática de cinco horas, realizada nos municípios-polos regionais nos quais os alunos se inscreveram (15).

O médico e coordenador pedagógico do curso, professor Charles Tesser, lembra que essa trajetória começou em 2010, quando a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Florianópolis criou uma comissão temporária de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, com o objetivo de normatizá-las no SUS municipal. “A comissão foi composta por profissionais da atenção primária e da gestão da SMS, com formação em PICS. Em 2011 e 2012, entre várias atividades, esta comissão ofereceu duas edições de um curso presencial de auriculoterapia, com o professor, médico de família e acupunturista Renato José Alves de Figueiredo, que também inseriu a auriculoterapia e outras práticas integrativas no grupo de tabagismo do Centro de Saúde do Itacorubi, bairro de Florianópolis”, recorda.

Ele revela que a experiência teria “chegado à Brasília”, por meio de discussões sobre experiências exitosas promovidas pela área das PICS do MS, que já tinha em seus planos promover um curso de auriculoterapia a distância. “Em 2014, o MS consegue recursos e propõe ao grupo da UFSC a criação de um curso nacional”, acrescenta.

O curso de auriculoterapia do SUS ofertado pela UFSC é aberto a todos os profissionais de nível superior que atuam na atenção primária à saúde do SUS, sejam de Unidades de Saúde da Família, dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), de Atendimento Domiciliar ou Consultório na Rua. “O curso traz recomendações baseadas em evidências científicas, organizadas em materiais complementares com recomendações para ansiedade, insônia, lombalgia, obesidade e tabagismo. Neste momento, estamos preparando as recomendações para: dismenorreia; constipação; cefaleia; etilismo; e náusea e vômito”, anuncia Tesser.

Segundo o médico e pesquisador, os estudos dos efeitos isolados da auriculoterapia em cada desfecho clínico dos quais lançaram mão para a construção do curso apresentam eficácia clínica relevante e estatisticamente significativa. “Temos, no momento, muitos ensaios clínicos com pacientes com câncer internados para tratar efeitos adversos da quimioterapia, como constipação, náusea e vômito”, exemplifica.

Ele conta que grande parte dos alunos formados pelo curso de auriculoterapia revelam sentir-se seguros em aplicar o método terapêutico. A segurança no método faz parte da pesquisa realizada com 5.703 alunos matriculados egressos da formação, de 2016 e 2017, dos quais 2.982 profissionais responderam ao questionário enviado por correio eletrônico (16).

O levantamento revelou que a maioria dos alunos era mulheres (86%), relativamente jovens (idade média=36,8 anos), entre as quais enfermeiras (35%), fisioterapeutas (14%), psicólogas (8%) e médicas (7%), e que a etapa a distância foi concluída por 95% dos respondentes. O percentual de egressos que se sentiram aptos a praticar auriculoterapia após o curso foi de 79%, sendo que desses, 73% passaram a praticar o método terapêutico. Esses profissionais referiram boa aceitação pelos usuários e relataram (96%) perceber boa efetividade clínica (16).

Referências:

  1. Hou, Pu-Wei, et al. “The history, mechanism, and clinical application of auricular therapy in traditional Chinese medicine.” Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine 2015 (2015).
  2. Gao, J. et al. The effect of auricular therapy on blood pressure: A systematic review and meta-analysis. Eur. J. Cardiovasc. Nurs. 19, 20–30 (2020).
  3. Yang LH, Duan PB, Hou QM, Du SZ, Sun JF, Mei SJ, Wang XQ. Efficacy of Auricular Acupressure for Chronic Low Back Pain: A Systematic Review and Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials. Evid Based Complement Alternat Med. 2017; 2017: 6383649. doi: 10.1155/2017/6383649.
  4. HOU, P.; HSU, H.; LIN, Y. et al. The History, Mechanism, and Clinical Application of Auricular Therapy in Traditional Chinese Medicine. Evid Based Complement Alternat Med. 2015:495684. doi: 10.1155/2015/495684.
  5. ZHAO, Y.X.; HE, W.; JING, X.H. et al. Transcutaneous auricular vagus nerve stimulation protects endotoxemic rat from lipopolysaccharide-induced inflammation. Evid Based Complement Alternat Med. 2012; 627023. doi: 10.1155/2012/627023.
  6. SHIRAISHI, T.; ONOE, M.; KOJIMA, T. et al. Effects of auricular stimulation on feeding-related hypothalamic neuronal activity in normal and obese rats. Brain Res Bull. 1995; 36(2):141-8. doi: 10.1016/0361-9230(94)00179-5.
  7. LI, S.; ZHAI, X.; RONG, P. et al. Therapeutic effect of vagus nerve stimulation on depressive-like behavior, hyperglycemia and insulin receptor expression in Zucker fatty rats. PLoS One. 2014; 3; 9(11): e112066. doi: 10.1371/journal.pone.0112066.
  8. ASHER, G. N.; JONAS, D. E.; COEYTAUX, R. R. et al. Auriculotherapy for pain management: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. J Altern Complement Med. 2010; 16(10):1097-108. doi: 10.1089/acm.2009.0451.
  9. MENDONÇA, C. R.; DOS SANTOS, L. S. C.; NOLL, M. et al. Effects of auriculotherapy on weight and body mass index reduction in patients with overweight or obesity: Systematic review and meta-analysis. Complement Ther Clin Pract. 2020; 38: 101069. doi: 10.1016/j.ctcp.2019.101069.
  10. ZELIADT, S. B.; THOMAS, E. R.; OLSON, J. et al. Patient Feedback on the Effectiveness of Auricular Acupuncture on Pain in Routine Clinical Care: The Experience of 11,406 Veterans. Med Care. 2020; 58:2 9S:S101-S107. doi: 10.1097/MLR.0000000000001368.
  11. TAN, J.; MOLASSIOTIS, A.; WANG, T. et al. Adverse events of auricular therapy: a systematic review. Review Evid Based Complement Alternat Med. 2014; 506758. doi: 10.1155/2014/506758. Epub 2014
  12. He Y, Guo X, May BH, Zhang AL, Liu Y, Lu C, Mao JJ, Xue CC, Zhang H. Clinical Evidence for Association of Acupuncture and Acupressure With Improved Cancer Pain: A Systematic Review and Meta-Analysis. JAMA Oncol. 2020; 6(2):271-278. doi: 10.1001/jamaoncol.2019.5233.
  13. Murakami M, Fox L, Dijkers MP. Ear Acupuncture for Immediate Pain Relief-A Systematic Review and Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials. Pain Med. 2017;18(3):551-564. doi: 10.1093/pm/pnw215.
  14. Vas J, Modesto M, Aguilar I, Gonçalo Cda S, Rivas-Ruiz F. Efficacy and safety of auriculopressure for primary care patients with chronic non-specific spinal pain: a multicentre randomised controlled trial. Acupunct Med. 2014; 32(3):227-35. doi: 10.1136/acupmed-2013-010507
  15. Tesser, C. D. & et. al. (2020). Capacitação em auriculoterapia. Revista Revise, v.05, fluxo contínuo (2020): Dossiê experiências de integração ensino serviço nas Práticas Integrativas e Complementares, p.1-18.
  16. Charles Dalcanale Tesser, Ari Ojeda Ocampo Moré, Melissa Costa Santos, Emiliana Domingues Cunha da Silva, Fátima Terezinha Pelachini Farias, Lúcio José Botelho, Auriculotherapy in primary health care: A large-scale educational experience in Brazil, Journal of Integrative Medicine, Volume 17, Issue 4, 2019, Pages 302-309.