Recursos integrativos auxiliam na redução do peso e no controle da obesidade

Estudos sobre a aplicação clínica das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, como as Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas são denominadas no Brasil, revela a eficácia da auriculoterapia, da yoga, do Tai Chi Chuan e da meditação na redução do peso, no manejo da compulsão alimentar e, especialmente, no controle da obesidade, problema de saúde pública mundial.

Redação e Edição: Katia Machado (Fiocruz), Ricardo Ghelman (CABSIN) e Gelza Nunes (CABSIN)
Revisão: Caio Portella (CABSIN)

Um dos problemas de saúde pública mais graves da atualidade, além de risco para a Covid-19, a obesidade faz parte da síndrome metabólica quando associada a outras condições patológicas, como  hipertensãodiabetes mellitus e elevação do colesterol. A Organização Mundial da Saúde (OMS), que classifica o problema como excesso de gordura corporal, cujo Índice de Massa Corpórea (IMC) encontra-se acima de 30 kg/m2, estima que 2,3 bilhões de adultos vão estar acima do peso, em 2025, dos quais 700 milhões estarão obesos. Hoje, no país, 20,7% das mulheres e 18,7% dos homens têm obesidade. As condições patológicas associadas à obesidade podem levar a mudanças estruturais no coração, que aumentam a rigidez do músculo e reduzem a sua capacidade de se contrair, implicando possíveis alterações metabólicas, como resistência à insulina (diabetes tipo 2), dislipidemias, com aumento da aterosclerose nas coronárias, e vasos cerebrais, bem como elevação de risco de câncer.

Somente no Brasil, a doença cresceu 72% em 13 anos, entre 2006 e 2019. De acordo com a edição de 2019 da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada pelo Ministério da Saúde, a porcentagem de brasileiros obesos aumentou 67,8%, saltando de 11,8% da população, em 2006, para 20,9%. Isso significa que dois a cada dez brasileiros, atualmente, sofrem com o problema. A maior taxa de crescimento foi entre adultos de 25 a 34 anos (84,2%) e de 35 a 44 anos (81,1%), ou seja, gerando uma série de problemas de saúde pública evitáveis. O Mapa da Obesidade (1), divulgado pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, com base na Vigitel 2019, calcula que a doença afete, também, 12,9% das crianças brasileiras entre cinco e nove anos e 7% dos adolescentes entre 12 e 17 anos.

O médico sanitarista Emílio Telesi Júnior, coordenador da área técnica das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, conta que quase 50% das crianças pré-escolares e escolares encontram-se com tendências de sobrepeso.

“Há anos que temos o Programa Saúde na Escola (PSE) e muita coisa poderia ser feita junto à comunidade escolar no  que tange ao controle da obesidade infantil”,

Ressalta Emilio, em alusão à Política Intersetorial da Saúde e da Educação, instituída em 2007, voltada para a promoção da saúde e da educação dos estudantes da rede pública de ensino, que conta com a participação da comunidade escolar, das equipes de atenção primária à saúde e da educação básica pública. Telesi Júnior cita, também, o programa Crescer Saudável, do Ministério da Saúde. A iniciativa consiste em um conjunto de ações articuladas, implementadas na Rede de Atenção à Saúde do SUS, para garantir o adequado acompanhamento do crescimento e desenvolvimento na infância, com vistas a prevenir, controlar e tratar a obesidade infantil. 

Segundo o médico sanitarista, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com diversas instâncias, diretrizes e materiais que visam a prevenção da obesidade e uma alimentação saudável. “A Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) é um exemplo”, realça. Criada em 2007, como parte do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), a Caisan tem como objetivo facilitar o acesso a alimentos saudáveis, educação e informação sobre alimentação, vigilância alimentar e nutricional, atenção integral à saúde do indivíduo com excesso de peso. Outro documento que merece ser destacado é o Guia Alimentar para a População Brasileira, um material didático elaborado por profissionais da saúde, cujo objetivo é auxiliar hábitos alimentares saudáveis, em consonância com a Política Nacional de Alimentação e Nutrição.

“Temos vários projetos, programas, políticas…, ideias não nos faltam. O desafio, hoje, reside no plano da prática, das adequações operacionais, das formas de avaliação, dos indicadores e, principalmente, da capacitação profissional para combater este sério problema de saúde pública”.

Determinações das PICS para obesidade

A obesidade, como enfermidade, é crônica e está associada a múltiplos fatores, incluindo ansiedade, gula, estresse, distúrbio do sono, efeito adverso de certos medicamentos  e ao fato de uma mulher ganhar muito peso durante a gestação. A diminuição dos níveis de atividade física, o aumento de ingestão calórica dos chamados fast foods, ricos em doces, carboidratos com alto índice calórico e gordura saturada ambientados na vida “corrida” do cotidiano levam, conjuntamente, à explosão da obesidade. Por isso, também, o tratamento e o controle precisam envolver diversos conhecimentos e abordagens embasadas pela ciência, com destaque para as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), como as Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI) são denominadas no Brasil. 

Estudos científicos sobre a aplicação clínica das PICS, mapeados pelo Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIN) e o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde da Organização Pan-Americana da Saúde (Bireme/Opas/OMS), com apoio da Coordenação Nacional das Práticas Integrativas e Complementares de Saúde do Ministério da Saúde (CNPIC), comprovam a eficácia da auriculoterapia, da yoga e do Tai Chi Chuan na redução do peso e no controle da obesidade, bem como da prática da meditação na compulsão alimentar. 

De acordo com os Mapas de Evidências Clínicas em Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI), a yoga e o Tai Chi Chuan mostram-se eficazes tanto na redução do peso quanto do IMC, após um ano de realização da prática regularmente. Estudo que investigou os efeitos da yoga sobre os desfechos relacionados ao peso(2), envolvendo 2.173 participantes, comprova que a prática é uma intervenção segura e eficaz para reduzir o IMC de pessoas com sobrepeso ou obesidade. Uma revisão dos programas de yoga para quatro fatores de risco líderes de doenças crônicas(3) destaca, por sua vez, estudo que observou 15.550 adultos entre 53 e 57 anos, revelando que a prática regular deste recurso por quatro ou mais anos foi significativamente associada à perda de peso por participantes com excesso de peso. 

Segundo a revisão sistemática, vários estudos de intervenção mostraram que a prática de yoga é eficaz na redução do peso corporal. Um deles encontrou uma perda significativa na média do peso corporal em indivíduos com fatores de risco para doença arterial coronariana. A mesma revisão destaca estudo que mostrou 7% de perda corporal do peso entre homens adultos com o distúrbio arterial coronariano após um ano de yoga, como também realça estudo que identifica que adultos perderam uma média de 5,7 kg após três meses de yoga ou que todos os adultos com excesso de peso atingiram um peso normal dentro de um ano após o início da prática. Onde reside o sucesso desta prática milenar? Na atuação sobre o indivíduo idoso tanto em seu corpo como em sua psique obesa.

Práticas seguras e eficazes no controle da obesidade

Prática corporal da Medicina Tradicional Chinesa, o Tai Chi Chuan sobressai-se na prevenção primária do Acidente Vascular Cerebral (AVC), problema associado ao sobrepeso e à obesidade, que provoca incapacidade grave a longo prazo e uma das principais causas de morte no mundo, em adultos de meia-idade e idosos(4). Uma revisão sistemática, analisada pelos Mapas de Evidências Clínicas em MTCI, revela ainda diferenças significativas entre a intervenção do Tai Chi Chuan e a não intervenção na diminuição do peso corporal e no IMC em indivíduos saudáveis. Um dos estudos desse levantamento, que envolveu 25 indivíduos saudáveis, evidencia que a intervenção da prática corporal, reconhecida também com uma forma de meditação em movimento, é eficiente para reduzir a relação cintura-quadril (RCQ) em comparação com a não-intervenção. Em outro estudo do mesmo trabalho científico, com 125 participantes saudáveis – após dois anos de intervenção –, os resultados mostraram que o Tai Chi e a educação em saúde eram melhores do que a educação em saúde para a redução do peso corporal e a redução da circunferência de cintura e da circunferência de quadril.

O controle do peso é, também, favorecido por outra prática integrativa, o mindfulness – ou meditação de atenção plena. Esta prática apresenta resultados favoráveis em casos de distúrbios alimentares e compulsão alimentar, na população adulta com sobrepeso e obesidade. Os Mapas de Evidências Clínicas em MTCI reúnem estudos cujos resultados sugerem que o treinamento da atenção plena traz benefícios a curto prazo para comportamentos relacionados à saúde, como compulsão alimentar e atividade física(5). Dentre as revisões mapeadas sobressai pesquisa cujos resultados sugerem que a prática diminui efetivamente a compulsão alimentar e a alimentação emocional(6).

Uma revisão rápida preparada pela unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Brasília e pelo Instituto de Saúde de São Paulo, para a Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde do Ministério da Saúde(7), segue na mesma direção e destaca que a meditação mindfulness apresentou resultado favorável para perda de peso em comparação a nenhum tratamento, quando também comparado a programa com foco em mudanças comportamentais associada a mindfulness versus programa com foco em mudanças comportamentais isolado ou combinado a exercícios de resistência física. A prática de meditação, que traz benefícios para o fortalecimento físico, emocional, mental, social e cognitivo e, por isso, indicada para estímulo do bem-estar, relaxamento, redução do estresse, hiperatividade e sintomas depressivos, mostrou-se eficaz na redução da compulsão alimentar e da fome emocional e na melhoria de comportamentos alimentares. Após anos de experiência, criou-se um programa denominado mindfulness-eating, voltado à consciência durante o momento de alimentação.  

Auriculoterapia na redução do peso

O recurso integrativo mais utilizado no SUS, entre 2017 e 2019, por conta dos cursos de capacitação e dos vários benefícios que comprovadamente promove, a auriculoterapia também mostra-se eficaz na redução do peso e do IMC. As pesquisas mapeadas pelo CABSIN e a Bireme/OPAS recomendam o tratamento com a prática durante 12 semanas (três meses). O estudo sobre a intervenção da auriculoterapia no tratamento da obesidade(8), por exemplo, evidencia que a prática favorece a perda de peso, quando combinada com a modificação do estilo de vida, sendo mais eficaz em pessoas com excesso de peso, do que em pessoas com obesidade.

Já a pesquisa que analisou a eficácia do recurso em pessoas com sobrepeso e obesidade revelou que, isoladamente ou associada à dieta e/ou a exercício, a auriculoterapia foi eficaz para redução de peso, particularmente para a redução do IMC, da circunferência da cintura, da razão cintura-quadril, comparado com uso de fita cirúrgica com dieta e/ou exercício, nenhum tratamento OU tratamento simulado(9). Os autores do estudo também apontam que o efeito foi maior na redução do peso e do IMC, quando aplicada durante 12 semanas, em comparação com intervenções de quatro, seis e oito semanas.

São vários os achados científicos sobre a eficácia desta prática da medicina tradicional chinesa. Pesquisa que estudou os efeitos da auriculoterapia sobre a qualidade do sono, a ansiedade e o humor deprimido – problemas que levam comumente ao sobrepeso e à obesidade –, em estudantes residentes de um curso de enfermagem de uma universidade do norte de Taiwan(10), descreve que a acupuntura auricular, como a prática é conhecida no mundo, reduziu a perturbação do sono e melhorou os sintomas de humor deprimido. Ela foi aplicada em 32 residentes do curso de enfermagem, durante quatro semanas, mostrando-se eficaz na qualidade do sono de 26,7%, na ansiedade de 43,5% e no humor deprimido de 25% dos envolvidos, o que levou os autores do estudo a sugerir a aplicação da prática na atenção primária à saúde. 

“Combater a epidemia da obesidade implica dar mais valor às ações de promoção da saúde”, afirma Telesi Júnior. Para ele, os principais desafios estão no campo da formação e da capacitação profissional dos profissionais de saúde, para enfrentar esse problema de saúde pública, e da integração e articulação dos diversos programas de saúde existentes no campo de aplicação da atenção primária, especialmente junto às equipes pertencentes à Estratégia Saúde da Família (ESF).

Ele explica que a prática é eficaz, pois estimula o baço/pâncreas, que, na obesidade, pode apresentar quadro de deficiência de energia (Qi) ou de plenitude (energia indesejável). “A acupuntura sistêmica, associada à auriculoterapia, pode trazer benefícios para os pacientes obesos ou com sobrepeso, que apresentam desarmonia da função energética do baço/pâncreas, por contribuir para a melhoria do metabolismo corporal”, detalha. E acrescenta: “A acupuntura, as práticas de exercícios corporais terapêuticos, como o Tai Chi Pai Lin, o Lian Gong, o Qi Gong e a meditação, as plantas medicinais e as orientações da dietoterapia chinesa revelam-se, há bastante tempo, eficazes no cuidado de pessoas obesas”. 

Diretrizes terapêuticas para o sobrepeso

As evidências científicas sobre a efetividade clínica das PICS, com base nos mapas de evidências de revisões sistemáticas de alto grau metodológico do CABSIN e da Bireme/Opas, influenciam as políticas públicas no Brasil.  O Relatório de Recomendação de Alteração do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Sobrepeso e Obesidade em adultos(11), lançado em outubro de 2020, pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), fórum de constituição ou alteração de protocolos clínicos e assuntos relativos à incorporação de novos medicamentos, produtos e procedimentos, inseriu recentemente as PICS como movimento mundial de medicina e saúde integrativa. Faz parte deste trabalho a Coordenação de Gestão de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde. 

O documento sugere a utilização de práticas integrativas e complementares, com destaque para a auriculoterapia, no tratamento da obesidade, bem como a inclusão no protocolo de técnicas de meditação rápidas antes das refeições. No texto, são realçadas, também, a Yoga, a Lian Gong, as danças circulares e a terapia comunitária integrativa, por auxiliarem em todas as fases do tratamento da obesidade e da manutenção do peso. 

Outro recente documento que merece ser destacado, segundo Telesi Júnior, é o Guia de Auriculoterapia para Obesidade Baseado em Evidências, lançado este ano pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “O material apresenta evidências científicas para o tratamento da obesidade, tais como a indicação de pontos de acupuntura auricular para harmonizar a função energética do baço/pâncreas, acalmar a mente e a redução da ansiedade”, informa.

Medicina do Estilo de Vida: importância para a obesidade

Segundo o departamento de Medicina Integrativa e Medicina do Estilo de Vida da Mayo Clinic, uma das instituições mais renomadas da área de saúde, as abordagens integrativas podem contribuir no tratamento da obesidade e, sobretudo, para um estilo de vida saudável. Afinal, conforme realçam diversos pesquisadores, o sistema de cuidado das PICS incorpora técnicas de autocuidado e compreensão do paciente como aspectos chaves da recuperação e manutenção da saúde(12). Deste sistema de cuidado, amplamente discutido na literatura e associado a estratégias de apoio integradas à adoção de estilo de vida saudável, faz parte a autorregulação física e emocional, incluindo a impulsividade, por sua vez ligada à compulsão alimentar e a outros hábitos nocivos relacionados à obesidade(13).  Vale destacar que a medicina integrativa – ou saúde integrativa – é um campo da medicina que une um forte enfoque na medicina do estilo de vida e na prevenção, com a inclusão de opções seguras e eficazes de uma ampla gama de disciplinas complementares(14).  

Os pilares da Medicina do Estilo de Vida, de acordo com o American College of Lifestyle Medicine (ACLM), fazem parte do sistema de cuidado das PICS/MTCI como um todo, incluindo cuidados multimodais para melhoria da saúde, cuidados holísticos ou integrativos e modelos de cuidado completo, em oposição a modelos de assistência à saúde fragmentado,  que compreendem o comportamento humano em vários domínios(15). Pesquisadores revelam que as práticas de meditação, yoga e da Medicina Tradicional Chinesa, por exemplo, têm sido utilizadas com sucessos em programas de mudanças de estilo de vida autodirigidas, de comportamento para restaurar os ritmos biológicos do corpo, aquisição de habilidades para o fortalecimento da autorregulação, refletindo a experiência de vida e as escolhas do indivíduo(16).

Referências

  1. Mapa da Obesidade. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.
  2. Lauche R, Langhorst J, Lee MS, Dobos G, Cramer H. A systematic review and meta-analysis on the effects of yoga on weight related outcomes. Prev. Med. 2016 Apr; 87:213-232.
  3. Kyeongra Y. A Review of Yoga Programs for Four Leading Risk Factors of Chronic Diseases. eCAM 2007; 4(4)487–491.
  4. Guohua Z, Maomao H, Feiwen L, Shuzhen L, Jing T, Lidian C. Tai Chi Chuan for the Primary Prevention of Stroke in Middle-Aged and Elderly Adults: A Systematic Review. Hindawi Publishing Corporation Evidence-Based Compleme Altern M. 2015 Feb, 1-18.
  5. Huang CF, Guo SE, Chou FH. Auricular acupressure for overweight and obese individuals: A systematic review and meta-analysis.Medic. 2019 Jun;98(26):e16144.
  6. Kim SY, Shin IS, Park YJ. Effect of acupuncture and intervention types on weight loss: a systematic review and meta-analysis. Obes Rev. 2018 Nov;19(11):1585-1596.
  7. Chueh KH, Chang CC, Yeh ML. Effects of Auricular Acupressure on Sleep Quality, Anxiety, and Depressed Mood in RN-BSN Students With Sleep Disturbance. The Journal of Nursing Research: JNR. 2018 Feb;26(1):10-17. DOI: 10.1097/jnr.0000000000000209.
  8. Ruffault A, Czernichow S, Hagger MS, Ferrand M, Erichot N, Carette C. et al. The effects of mindfulness training on weight-loss and health-related behaviours in adults with overweight and obesity: A systematic review and meta-analysis. Obes Res Clin Pract. Sep-Oct 2017;11(5 Suppl 1):90-11. 
  9. Katterman SN, Kleinman BM, Hood MM, Nackers LM, Corsica JA. Mindfulness meditation as an intervention for binge eating, emotional eating, and weight loss: A systematic review. Eat Behav. 2014 Apr;15(2):197-204.
  10. Revisão rápida Meditação e mindfulness no tratamento de obesidade e sobrepeso em adultos e idosos, de 12 de maio de 2020. Fiocruz, Brasília, DF e Instituto de Saúde de São Paulo, São Paulo, SP. 
  11. Relatório de recomendação Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas nº 567, de outubro de 2020. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE). Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovação em Saúde (DGITIS). Coordenação de Gestão de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (CPCDT). 
  12. Harvie, A., Steel, A., & Wardle, J. (2019). Traditional chinese medicine self-care and lifestyle medicine outside of Asia: a systematic literature review. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, 25(8), 789-808.
  13. Nusrat, A. Z., Majd, I., & Wayne, P. M. (2019). Integrative Medicine Is a Good Prescription for Patients and Planet. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, 25(12), 1151-1155.
  14. Ring, M., & Temple, L. M. (2016). Integrative Medicine. In Lifestyle Medicine (pp. 171-182). Springer, Cham.
  15. Katz, D. L., & Karlsen, M. C. (2019). The need for a whole systems approach to evidence evaluation: an update from the American College of Lifestyle Medicine. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, 25(S1), S19-S20.
  16. McGrady, A., & Moss, D. (2018). The Pathways Model for Improved Health and Wellness. In Integrative Pathways (pp. 25-37). Springer, Cham.